Two thousand and Twelve

Dá-se o 2012 e começo por me perguntar em que ponto estou, onde é realmente a minha linha de partida...

Há uma imensa confusão em todas as decisões e nas escolhas que foram feitas, mas que se tornam mais claras e evidentes com o passar dos meses...

Contam-se os dias para um workshop de fotografia de retrato, invade-se o Porto três, quatro vezes; Numa delas encontramos amigos inesperados e noutras conhece-se um pouco a cidade e as suas pessoas...

Visita-se Abrantes, em dias de frio onde apenas dois cobertores aquecem um corpo só numa casa para 150 pessoas, descobre-se um Rio Tejo limpo e ténuo, onde se pode mergulhar, sem engolir uma garrafa ou uma fralda; Nestes dias sobe-se ao ponto mais alto para dislumbrar os magníficos segredos que há nestas pequenas terras de Portugal.

Apanha-se um pouco de sol em Portimão, aproveitando o pouco de Verão de Maio e passa-se um aniversário diferente com uma ocasião inesperada mas  reconfortante; Sol e praia, preenchem estes dias de pouca farra, mas de muito estudo, que de pouco serviram uns meses mais tarde.

Road Trip por terras inexploradas, dias bem passados e absolutamente inesqueciveis, fica por se saber como é que se descobre a Telepizza e porque é que na Marinha Grande não se consegue visitar o Museu.

Festivais e concertos, foram imensos este ano, longe de casa e perto, uma inconstante de situações e pessoas, tudo se fez superar apesar de todas as dificuldades:

Optimus Alive

Rock in Rio

Porto Primavera Sound

Up Festival

SomFest

Vodafone Mexe Fest

Paredes de Coura

Festa do Avante

Ornatos Violeta

Joe Bonamassa

Dead Combo

Bon Iver

Despedidas inesperadas, projectos alterados, passeios de barco, maratonas fotográficas, saidas ao Bairro, festas de aniversário, entre outros eventos sociais marcaram todos estes dias.

Houve imensos planos, marcações, jantares, almoços, saídas, encontros, passeios, viagens, diversões, tristezas, angústias, mas principalmente passaram-se 366 dias e neste novo ano, que venham mais dias destes e melhores, pois o que não nos destrói torna-nos mais fortes.

Até já 2013

Still dreaming?

The child in me says 'Go ahead don't stop... Keep on... It's your time to shine...'

But the oldest person in me, knows that I need to keep calm, and stay still... Because he knows that will hurt you again, and it will bring me down...

Even if I love your eyes, and your smile...
Even if I like your own away, and your kind...
Even if I want to see you, and chear you up...

I need to keep it away, just the way you do... And stay out of your path...

I must change somehow...
Even if I don't know how...
I must stay far, but so far away...

Because...

I'm not that one...

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When your call comes...

When I hear you laugh...

When I see you...

When you look at me...

When you smile back...

When you're around...

What is this?

What this all means?

What's the catch?

No sense...

I fear my own tears

It makes no sense own you can break all of it and...

I can't get I...

Where am I?

No sense...

When the time comes

Eu hei de ir à tua casa
E dizer tudo o que sinto
Vou dizer toda verdade
Desta vez juro não minto   Por isso prepara-te; Vou-me fazer ouvir ^.^

Human Factor

Vai servindo para os sorrisos, os dias mais complicados e os olhares indiscretos...

Uma alegria incontestável que te eleva o espírito e arruina qualquer possibilidade de estares mal, de ficares mal...

Deixando-te completamente quente e satisfeito, de tal forma que te esqueces porque estás mal e em baixo, ou porque os dias te correm tão mal...

Compreendes perfeitamente que há um elemento que te faz falta nesses dias e que quando aparece...

Quando aparece, tudo é diferente...

Não só as letras, os sentidos, o papel de parede, a televisão, a refeição, o poster, até a forma de caminhar se faz diferente...

O falar baixinho, soletrar...
O corrigir, alertar...
O sorriso espontâneo, alegria...
O ser, existir...
O contemplar, olhando...
O acreditar, sem querer...
O abraçar, sem medo...

Estou tão descrente que me custa acreditar que as coisas...

Que estas coisas existam...

Um medo constante que reprime e apenas desaparece, quando existe uma força que vem de dentro e se revela por fora... Força... É isso...

E mais uma vez digo...

'Deveria ser sempre assim........'

Scratch

Palavras de pouco valem, quando olhas de cima e não te chegas ao nível do ser e compreendes a sua dor...

Texto que poderia ser de qualquer um de nós, sendo que é apenas um diálogo entre mim e a minha pessoa

Olha para ti mesmo e pensa com clareza; Abstrai-te de tudo e pensa; Faz um esforço para te lembrares e pensa...

Na verdade nem precisavas de pensar muito, mas pensa; Continua nessa linha e não pares de pensar...

Achas mesmo que vale a pena estares dessa maneira? Pensa bem nisso...

Será que realmente merece assim tanto? Ainda estás a pensar?

Muito bem, here goes nothing...

Estar chateado ou não, pouco interessa e mesmo que te esteja a mentir, vai interessar muito menos, até porque vais estar pouco tempo por perto para te importar...

Digo isto com toda a certeza de que te conheço, com tanta exactidão, que sei muito bem que dentro de pouco tempo te vais embora... Apenas estás a fazer um esforço para que não seja já, porque parece mal, depois de ser o teu 'Super-Homem'...

O tipo de aço, daquela liga inquebrável e inigualável .. Que não sabes bem onde o colocar, se num pedestal ou num armário bem escuro, onde ninguém o possa ver ou perguntar seja o que for em relação a esse tipo ideal...

Há algumas coisas que não compreendo, mas se calhar não me dizem respeito, contudo fica tudo muito melhor se for partilhado que ficar a marinar na minha cabeça...

Para quê? Sou um fardo assim tão pesado que tenhas que andar sempre longe? Parece que nem nos conhecemos...

Valeu a pena? Este tempo todo a ignorares, a fingires que não existo? Se assim é, não me digas nada...

Sabes o que é pior nisto tudo? Perceber tão bem o que essas atitudes transmitem, que ridiculamente as faço de igual forma...

Não te digo nada? Já pensaste que és tu que provocas isto? Eu prefiro receber uma resposta quando comunico com alguém, do que receber nenhuma e pensar que estou a mais... Quando na verdade depois de alguns meses, vens revelar o contrário...

Não se trata da forma como te mostras, mas sim a forma como ages perante a minha pessoa, pergunto-me imensas vezes, se és assim para toda a gente, ou serei eu que sou demasiado exigente contigo...

Não acredito que o sejas, até porque conheço algumas com as quais te dás, e não és assim... 

O problema serei mesmo eu...

Outra coisa que não compreendo é, porquê agora todo este calor? Esta aproximação? O que é que se passa?

Depois, vem outra vez a frieza...

Parece que tomas consciência dos teus actos e pensas que estás a agir erradamente, fazendo assim desta maneira com que mudes radicalmente e afastes tudo o que tenhas feito até lá...

Esqueceste é de uma coisa... Estás a lidar com um ser humano, uma pessoa... Tem sentimentos e não convém andares constantemente a testa-los, pois de facto acabas por ver que nem tudo está bem e que nem esse ser consegue manter-se em cima para sempre...

Sabendo tu muito bem o que se passa dentro da cabeça desse ser, dessa pessoa...

Pára de uma vez de o enganar e de o castigar... Sim, isto pode não parecer, mas é um castigo, tão agressivo que já nem sei por onde aguentar, tudo me doí... Isto porque vens, dás-me calor, ficas por perto, és interessada... O problema vem depois, quando te afastas e esqueces que deixaste tudo isso para trás e eu sozinho tenho que me desenvencilhar dessa coisa toda que deste, que eu queria manter, mas que tu decidiste abandonar...

Enquanto estivermos de costas voltadas de pouco vai servir as poucas ou muitas conversas que tenhamos.

Há apenas uma pequena diferença entre nós;

'Nunca me esqueço de ti'

Dishonest

E as coisas mudam radicalmente de lugar e ficamos a pensar 'Será que somos assim tão vulgares?'

Parece que estamos a jogar, um jogo no qual o vencedor já está escolhido, e obviamente não será o 'matraquilho' que chuta na bola...

Há pessoas que não merecem e sem dúvida este não merecia...

Paradise Ruined

Tem sido apenas uma grande aprendizagem, em tudo este ano.

Viagens, encontros, desencontros, reencontros, murais, florais, cristais, subidas, descidas, ravinas, planaltos...

Serviu de grande coisa realmente tudo isto, aprender a regredir, basicamente...

Os objectivos atingidos são nulos, e as conquistas, tornaram-se passatempos ao logo do ano.

Que m%#&*

Despite

I fear, my own fear...

And in this fear it's something that I fear the most...

It's when I can't find my way back home...

I fear you.