domingo, 16 de junho de 2013

É isso... É isto...


Agarrar-te e tirar-te desse recanto onde te encostas,
Levar-te para bem longe das pessoas que se querem fazer ouvir,
Mas que não te querem escutar...

Levar-te bem encostada e ver-te a sorrir pelo caminho fora,
Num lugar bem calmo,
Olhar-te nos olhos e justificar a tua ausência dessas pessoas...

Pegar-te pela cintura, e dizer-te
'Não, desta vez não vais embora, eu não deixo...'

Apreciando esse calor, esse sorriso desmedido,
Sentir o teu cheiro junto do meu,
E nesse enlace, perceber que

'É isso... É isto...'


terça-feira, 11 de junho de 2013

I've done that!



Encostado à parede, parece ver o tempo passar, o vento e todas as cores o atingem de uma determinada maneira; Tanto quanto sabe, percebe-se, ouve-se, dedica-se; Todos os dias a si mesmo a conhecer o seu próprio sabor, o seu cheiro a sua silhueta; O contorno do seu rosto é-lhe familiar, rugoso e cheio de marcas, com muitas imperfeições e um sorriso rasgado.

Por vezes é estranho olhar-se no espelho e ver que é apenas um bocado de carne com ossos a suportar tudo o que não deve, nem pode cair; Imaginava-se mais alto, mais verdejante e atlético; Uma pessoa que nunca perdesse o seu encanto.

Descobre-se então, que é feito da mesma matéria que esses que imaginava, apenas um pouco diferente, mas contudo dedicado a fazer-se ouvir.

Louco é aquele que pensa que é algo sem nunca ter tentado, sem ter dado o braço a torcer, ou sem ter experimentado;
Sem ter dito 'Eu fi-lo! Com todas as minhas forças, eu tentei!';
Sem ter jogado todas as cartas do baralho,
sem ter dado o litro, nunca poderá garantir que tentou se quer, pois quem experiencia, sabe e sabe que custa remar contra a maré;

Dúvido que muitos se possam gabar disto e eu posso garantir

Eu fi-lo!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Try first



Algumas vezes pergunto-me a mim mesmo se realmente mudei, pois quem está de fora sabe avaliar-nos bem melhor e o convívio aumenta a clareza com que se olha para determinada pessoa.

Pegando num simples exemplo que é o de saber expressar o que se sente por dentro...

Nunca tinha pensado nisto, mas realmente, mudei...

Dexei de conseguir conseguir demonstrar afecto, ou melhor, de o expressar... Pois demonstro com palavras e não com actos...

A idade tem destas coisas, mas... Lembro-me de não ter medo de mostrar estas coisas, que me saiam com naturalidade... E agora, chego a este caso e quero expressar... Não consigo, não sai, não quer...

Parece que o medo e a insegurança se apoderam do meu corpo e fico-me apenas pelo 'High 5' ou pelo 'Props'...

Não consigo superar esta invasão, que por vezes se torna ridícula e deixa-me a pensar 'Podia ter feito mais, e agora estou aqui, sem o poder fazer'; Recordo-me de alguns casos em que poderia dar mais um passo ou demonstrar mais um pouco, mas acanho-me e deixo-me ficar no meu canto, para não me magoar...

Acho que vem dai toda esta falta de expressividade, o medo de me magoar a mim mesmo e que só por si, pode fazer com que perca grandes momentos e oportunidades; Algo tem que mudar e tenho que começar por estas pequenas coisas; Deixar de ter medo por exemplo.

Não gosto lá muito de não conseguir exprimir aquilo que quero;
E como gostava de te mostrar como o quero...

domingo, 9 de junho de 2013

Grown up...



Desde pequenos que somos ensinados a não falar com estranhos e a aceitar algo dessas pessoas...

Não sei se aconteceu com todos, mas fica tão implícita esta associação, que quando nos deixam no primeiro dia nas aulas, temos medo de falar com todos, pois na verdade são estranhos...

Obrigam-nos a ouvir uma senhora que nos quer passar conhecimento e nos oferece TPC's para o dia seguinte...

Crescemos então assim, a conhecer estas pessoas desconhecidas e chegamos a adultos com uma ideia completamente diferente do que é um estranho na verdade...

Aprendemos então a conhecer os estranhos e a confiar.lhes as nossas ideias e mais tarde a trata.los por amigos...

Amigos esses que passam a fazer parte do nosso dia-a-dia e com quem queremos permanecer...

Toda esta ideia de estranhos se diluí num adulto, pois crescer tem destas coisas...

Confiar num desconhecido e aprender a socializar com as pessoas correctas...

Prendem.nos a uma ideia errada desde criança, quando o que se pretende é na realizade que nos conheçam e reconheçam...

Tem dias que ser adulto é complicado.