quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Voices


Vozes teimosas que se esquecem de calar, que me deixam a pensar demais e cada vez mais penso sobre isso... Não quero fazê-lo, já me custou tanto deixar de o fazer...

As vozes que aparecem por vezes e falam de um acaso que por acso será determinante na vida de alguém, esse alguém que poderia ser eu, mas que eu todo o caso, se resume a  não o ser...

Por vezes preferia ter seguido um caminho diferente, ter encadeado um diferente percurso e não ter sido apanhado na teia, removendo assim uma equação que se decipou...

Deveriamos por vezes perder a vontade de falar, de não dizer... Esquecer o que foi e ver o que é, acreditar que amanhã será melhor e ser realmente melhor...

O acaso faz coisas estranhas, desmedidas e entrelaçadas, depois cabe a cada um medir a consequência e arrecadar com a realidade desssas acções...

Cabe-me a mim decidir e não julgar, aliás... O que faz de mim um ser que possa de alguma forma julgar seja o que for porque motivo seja...

Partir sem nunca ter saído do lugar, ficando sem saber onde se encontra...

A realidade para alguns é dura demais, para mim, considero-a apenas desgostosa, amargorosa e de algum modo frustrante... Tentas demasiadas vezes para falhares outras tantas, quando queres apenas ser virtuoso...

Aprende-se falhando, conquista-se caindo... Será mesmo este o verdadeiro conselho que se deve dar a alguém quando está em baixo? Quando só pensa em desistir?

Que auto-estima poderá uma pessoa destas sentir realmente?

Imortalizamo-nos à nossa maneira, à vontade que temos que nos vejam e que gostamos de parecer.


A realidade é sempre bem diferente, ainda ando a viver no mundo de fantasia...

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