Vozes teimosas que se esquecem de calar, que me deixam a pensar demais e cada vez mais penso sobre isso... Não quero fazê-lo, já me custou tanto deixar de o fazer...
As vozes que aparecem por vezes e falam de um acaso que por acso será determinante na vida de alguém, esse alguém que poderia ser eu, mas que eu todo o caso, se resume a não o ser...
Por vezes preferia ter seguido um caminho diferente, ter encadeado um diferente percurso e não ter sido apanhado na teia, removendo assim uma equação que se decipou...
Deveriamos por vezes perder a vontade de falar, de não dizer... Esquecer o que foi e ver o que é, acreditar que amanhã será melhor e ser realmente melhor...
O acaso faz coisas estranhas, desmedidas e entrelaçadas, depois cabe a cada um medir a consequência e arrecadar com a realidade desssas acções...
Cabe-me a mim decidir e não julgar, aliás... O que faz de mim um ser que possa de alguma forma julgar seja o que for porque motivo seja...
Partir sem nunca ter saído do lugar, ficando sem saber onde se encontra...
A realidade para alguns é dura demais, para mim, considero-a apenas desgostosa, amargorosa e de algum modo frustrante... Tentas demasiadas vezes para falhares outras tantas, quando queres apenas ser virtuoso...
Aprende-se falhando, conquista-se caindo... Será mesmo este o verdadeiro conselho que se deve dar a alguém quando está em baixo? Quando só pensa em desistir?
Que auto-estima poderá uma pessoa destas sentir realmente?
Imortalizamo-nos à nossa maneira, à vontade que temos que nos vejam e que gostamos de parecer.